27 de mai. de 2012

Loucura...

Se me perguntarem qual limite entre a loucura e a lucidez? diria que não sei, talvez fosse um mero repetidor das teorias psicanaliticas que dizem que é um fio tênue, fácil de arrebentar, talvez fossemos todos loucos, já que vimos bestialidades sem medidas feitas por seres ditos normais não é verdade?
Então pode me dizer que sou louco, por ter a minha maneira de pensar e de agir, tudo porque um dia a gente cansa de fazer como querem que façamos, pra que moldes, conceitos, estruturas e regras? Se tudo isso é corrompido com uma facilidade impar... estaria eu pregando a anarquia? Não, sob hipótese alguma! Provavelmente a utopia de ser livre como nos diz Nietzsche em “Humano demasiado Humano”, ser livre de corpo e alma, sem dever nada a ninguém! Mas é impossivel (talvez não), posto que vivemos em grupo chamado em sociedade e não matilha (apesar de a cada dia ver que o homem é o lobo do homem) e temos os nossos compromissos para conosco e nossos próximos.
Podem que tal, me chamar de excêntrico, radical e egoísta assumo, comigo não tem meio termo, ou é oito ou oitenta, sim e não, quente ou frio, não me atrai o insosso, o morno, o meio termo, a metade da laranja, gosto do todo, das paixões ardentes, da arte da conquista, de debater, de assumir posições, sou o que sou, nada pode me mudar, transformações da água pro vinho, me desculpe não acredito, é no minimo mentir pra si mesmo. Creio que as qualidades podem ser aprimoradas, os defeitos minimizados, mas a nossa essência nunca muda é o fundamento de quem somos.
É nessa loucura que me mantenho vivo, são e lúcido! Mas um pouco de tudo, prefiro me definir (se é que há definição para o meu caso) como um pouco visionário, sonhador, mistico, ator, enfim, um ser humano como outro qualquer.

Um comentário:

  1. É, não tem como não fazer citação a Raul...

    "Eu prefiro ser esta metamorfose ambulente, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo" Ficou lugar comun, eu sei, mas é isto... Ou não...

    ResponderExcluir