23 de mai. de 2012

Com-viver...

Estamos rodeados por pessoas, sejam amigos, familiares, colegas de trabalho, desconhecidos transeuntes que passam pelas ruas cada um com seu pensamento, sua maneira de ser e convivemos bem ou mal com elas e suas diferenças.
Vemos existir uma necessidade de se ter amigos, e, o conceito de amizade que em Aristóteles é de nos completar se torna um tanto quanto vaga, uma vez que estamos graças a Internet em contato com um colossal numero de pessoas, que trocamos informações, gostos, brincadeiras, dicas, mas o essencial mesmo que é a aproximação, a vivência cotidiana, o simples tomar de vinho, ir almoçar e jantar junto vem ficado de lado, e estamos nos enfiando em nossas tocas como diria Mario Sergio Cortella em Não nascemos prontos, nos tornando seres ilhados na frente de seus computadores.
Talvez, na verdade o termo amigo tão usado de maneira errada, deveria ser substituido adequadamente por contatos, pois são superficiais, como se pessoas fossem tidas como ferramentas estratégicas para resolução de problemas, encerramento de negociações, enfim peças fundamentais para a seqüência do jogo da vida, usou descartou, mas seria isso o mais justo e correto a ser feito?
Penso que não a quantidade, mas a qualidade daquelas pessoas com quem convivo, posto que me entendem, me apoiam, me criticam, me broqueiam, porque acima de tudo me conhecem, o "ter um milhão de amigos" no fim das contas não é tão essencial, mesmo porque desses um ou outro fica para extender a mão quando num momento de dificuldade.
Só sei que o fato de conviver é complicado, mas necessário então vamos deixar de papo furado e juntos aprender e da vida aproveitar...

Um comentário:

  1. Realmente Rafael... Ter contatos é muito bom. Mas a riqueza mesmo está em ter amigos. Mais raro ainda é ter amigos verdadeiros! Ainda bem que dessa riqueza estamos bem! Só sinto pena das pessoas que tem 1 milhão de amigos virtuais...

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