30 de jan. de 2013

Vidas...

Em um instante um fenômeno, óvulo e espermatozóide se juntam eis que surge o mistério da vida,  as incertezas que se iniciam desde a fecundação: será menino? será menina? qual será o nome? o que o destino lhe reserva? não se sabe, só o tempo dirá!

Transformações acontecem dia a dia: surge o embrião, que se desenvolve em feto e em algumas semanas um belo bebê... Careca, sem dente e com cara de joelho muitos dirão, mas sempre belos, porque são o resultado do dom divino da vida desde a concepção.

E num sopro se transformam em gente grande, a roda da vida gira e de crianças que só querem saber de brincar, viram gente grande com todas as suas liberdades e responsabilidades, problemas e conflitos e que ao olhar para trás bate uma saudade das brincadeiras de pique-esconde, dos castelinhos de areia, de jogar bolinha de gude, rodar pião, brincar de iô-iô, soltar pipa e jogar bola... brincar na chuva, arrumar briga na rua e depois de minutos esquecer a briga...

Vidas e vidas... aos adultos o siso, as crianças a diversão, parece injusta mas é a evolução, é o enigma que se responde nas etapas da vida: "Qual a criatura pela manhã tem quatro pés, ao meio-dia tem dois, e à tarde tem três? O homem que engatinha quando bebê, anda sobre os dois pés quando adulto, e usa uma bengala quando é ancião." A manhã a tenra infância, o meio dia a complexa fase adulta e a tarde o auge da experiência na velhice. Tempo que voa muitas vezes sem perceber e as lembranças sempre fazem uma visita.

Vidas que como velas se apagam, mas sempre novas luzes são acesas é o milagre!

*Inspirado no texto: Carrinhos de areia, do amigo Djair Souza http://prajalpa.blogspot.com.br/2013/01/carrinhos-de-areia.html
e na música Roda Viva, de Chico Buarque

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