24 de jan. de 2013

Na batalha...

Como cumpridor de ordens e exímio espadachim foi então travar a batalha que lhe foi mandada, era General de uma multidão de homens, estandartes em punho trilharam a estrada para a guerra, na mente a adrenalina do confronto, no peito o receio e a sensação que lhe perguntava se essa luta era mesmo justa e necessária, era a primeira vez que isso acontecia ao nobre príncipe guerreiro, mas o desejo da vitória e a ânsia por louros de reconhecimento o fizeram seguir na jornada...
 
Chega ao acampamento de sua divisão, muitas baixas lhes são informadas e então com um mapa do campo começa a definir a estratégia, os problemas que possuia eram uma armada deficiente em numero, o desconhecimento do território e do inimigo. O cenário era de pesadelo: de um lado mortos, do outro gravemente feridos e sangue por todos os lados... Já não havia como recuar para poupar a vida dos que restavam e a sua própria a alternativa que tinha era ir ao combate, pois jamais pensaria em se render.
 
A Alvorada anuncia o dia que se inicia, e, com ele a hora marcada do duelo bélico, as armadas se dispõem em fileiras. Os elmos, as espadas e armaduras reluzem à luz do sol. Sob um céu azul e sobre uma grama verdejante, rodeados por uma floresta e colinas estão as forças do conflito. Eis que chega o mensageiro do inimigo com as propostas da peleja, as opções: rendição ou aniquilação total...
 
O Principe General então empunha a espada sinalizando o aceite do confronto e alinha os pelotões conforme sua estratégia. Toca o clarim e os opostos começam a se degladear, brados, gritos de dor são entoados, os mortos se amontoam pelo chão, um grupo foge e então bate em retirada atormentado pois em todas as lutas que travou nunca havia visto tão grande violência como nessa ocasião, ao retornar ao acampamento contou os soldados, os feridos e os mortos e se desesperou tomando uma atitude radical: aqueles que restaram vivos e os feridos com menos gravidade foram reunidos e fizeram uma emboscada tomando os inimigos de surpresa e dizimando a todos daquele exército, como simbolo de sua vitória e um recado para seus opositores decaptou o General e enviou os restos mortais dele sobre o seu cavalo, e a espada fora o seu troféu.
 
Então o Principe Guerreiro reuniu as tropas e mesmo após a batalha partiram de volta para casa os vivos e os feridos e a população libertada e o reino inimigo foi então somado ao seu reino e então se fez a paz...

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