21 de jan. de 2013

Egoísta demasiado Egoísta*...

Este texto é para todo aquele espírito egoísta!

Pobre Exupery... no segundo milênio está vendo a tese da responsabilidade por aquilo que cativa cair por terra! Pois é meu caro, estamos vivendo tempos nos quais cada um tem o seu mundinho particular, sendo seus próprios reis e não tendo espaço pra mais ninguém. Exceto se, se submeter as regras do outro, do contrário necas!

Vivemos sob a égide do interesse, da farinha pouca meu pirão primeiro, uns passando a perna nos outros para obter a vantagem nessa competição burra e covarde. Altruísmo? Pras favas com ele! Na sociedade atual não há espaço para isso não moço... aliás o que é isso mesmo? Uns podem até viver pelos outros, mas esses vivem só pra si, isolados na sua ilha de solidão...

Não somos responsáveis por aquilo que causamos às pessoas, ao contrário elas que são pelo que sentem por nós... mas aí fundamentado pela lei do retorno vem a imposição e o conflito do "é assim que deve ser"... Mas será? Se tudo é relativo aquilo que planto não pode ser diferente daquilo que eu colho? Se planto amor, não pode acontecer de colher ódio? Se planto desprezo, não posso colher carinho? Confuso isso! Porém se considerarmos que no todo tem um pouco de bondade e de maldade (Ying &Yang) e que o ser humano é imprevísivel, tudo é possível!

Falta-nos aprender olhar a nossa volta, perceber o quão imensa é a humanidade e as infinitas possibilidades que existem em cada ser, e que somos formados por pequenas centelhas de cada um com o conhecimento que adquirimos face ao contexto socio-cultural que estamos inseridos, e com isso tomar a lição de que independente da "casta" que representamos somos iguais, apesar das diferenças que nos tornam únicos, e, que isso não deve alimentar ao individualismo, mas servir de adjetivo diante do coletivo.

Que tal se mandarmos o rei que há em nossas barrigas para o inferno e saudar o nosso EU que está no nosso PRÓXIMO? Afinal de contas é o AMOR, o RESPEITO e a ACEITAÇÃO DAS DIFERENÇAS as máximas de toda religião. Talvez encontraremos o elo perdido do Altruísmo, não é mesmo?

* Título inspirado no livro "Humano demasiado humano" de Friedrich Nietzsche

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