3 de jun. de 2012

Pela simplicidade...

Prefiro as coisas simples do que as "cheias de nove horas", afinal nada melhor do que você saber o que está fazendo, bebendo, comendo ou falando. Gosto de comer bem, aprecio as diversas culinárias existentes no mundo, mas o que me apaixona mesmo é comida caseira, fresquinha com gostinho de quero mais, feito com carinho e muito sabor.
Detesto gente que pensa que sabe e faz pose, porque quem sabe mesmo fica na sua, gente que mal fala o português e esbanja estrangeirismos a torto e a direito, o que é isso companheiro? Estamos no Brasil, temos uma lingua belissíma a qual Bilac chama atenção dizendo que é a ultima flor do lácio (pareço meu amigo Djair a falar isso - risos) porque não falar o português rasgado e ter uma comunicação simples e clara?
E as bebidas? Vinhos, Cervejas, Chás e Cafés importados tomam conta das pratileiras dos supermercados enquanto o povo não sabe apreciar os produtos nacionais... tudo bem que gosto é igual a... deixa pra lá, mas cada um tem o seu né? Prefiro a cachaça ao scotch britanico, escocês ou o raio que o parta... mas a mania de que o importado é chic a questão do status é triste (para não falar um palavrão).
A juventude se embrenhou no fast food, não vou aqui dizer que sou contra, mas não tem sabor nenhum é um mero engana fome e uma bomba calórica para aqueles que vivem na luta contra a balança, preferem isso a desfrutarem as delicias das cozinhas brasileiras, o que no meu ponto de vista é realmente absurdo.
Mas será que sabem o que fazem? Penso que não pois se soubessem dariam mais valor ao que é "seu" que tem origem no suor de seu semelhante e faz parte da sua história, passe pela história da Europa e da Asia eles cultivam suas raizes, nós ao contrário vamos no embalo, e, enquanto eles "respeitam" nossa cultura absorvendo o nosso melhor, nos desprezamos.
Por isso rogo pela simplicidade, aquela das casas que podemos meter a mão na coxa do frango, os chás tirados dos quintais, deitar numa rede só pra ver o tempo passar. Essas coisas que são raras, logo não existirão mais... que o ser simples volte a significar a ser autentico e original, não essas coisas cheias de tecnologias e conservantes que só nos fazem mal, não quero aqui pregar um retrocesso, mas fazer uma conscientização, para valorizarmos o que temos antes de perdermos tudo até mesmo a nossa identidade.

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