4 de jun. de 2012

Papel em branco...

Quem nunca ouviu falar que o papel aceita tudo? Que bom penso eu, pois o papel em branco permite que eu expresse tudo ou quase tudo a respeito do que eu sinto, penso ou viajo nas minhas impressões, seja em prosa ou verso, sou grato a ele que recebe meus rabiscos a lapis ou a caneta depositando nele um pouco de mim, sendo meu parceiro nas noites frias de solidão, meu consolador das minhas tristezas, alimentador das minhas paixões este pedaço de celulose me acompanha e nele registro um recorte de tudo o que há no mundo, que um dia tomará corpo e se tornará história, ou conto? ou seria cronica? tantas estruturas que eu me perco em todas elas.

Com ele aprendi que a verdade entre os homens não existe porque de uma história sempre existem as suas versões e pior multiplas interpretações delas e que no fundo não levam a nada, nos perdemos em suas infinitas confusões.

Papel em branco, pode ser uma nova página da nossa vida, que podemos mudar o rumo e escrever um romance em que a mocinha beija o mocinho, se encanta por ele e vivem juntos felizes para sempre.

É nele que eu desabafo, critico, ironizo, declaro guerra e peço paz, afogo minhas tristezas e contemplo minhas alegrias, com ele eu me derramo em amor. Se tens algum problema escreva ele é um ótimo conselheiro e terapeuta.

Então que continue a aceitar tudo (risos), porque enquanto houver tinta caneta e papel, vou mandar o meu recado, de coração aberto e falar de amor e de flores e tudo o mais que quiser falar, escrever ao meu ver é como o beijo e o sexo, ambos me dão muito prazer.

Seja o papel virtual, ou das cadernetas vê-lo em branco é sempre um convite para imaginr e viajar, mesmo sem sair do lugar.

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