9 de abr. de 2012

Sentir...

Externar os sentimentos é um tanto complicado hoje em dia, vivemos num momento que o sentir parece ser demodê apesar de fazer parte de nossa essência.
Por isso é extremamente gratificante ver o sorriso largo e o brilho nos olhos sinceros estampados no rosto de uma criança, sua inocência e verdade traduzem a felicidade quando eles percebem a sua importância e lhes damos carinho e atenção, é de uma energia indescrítivel e uma satisfação sem igual pode ter certeza!
Apesar do amor ser banalizado e dizer "Eu te amo" ser mais autômato do que real, ser amado quando é de verdade é lindo, sentir o coração bater forte e acelerado, aquela ansiedade sem fim a mão suando frio, a troca de olhares, os risos e tudo que ronda este é simplesmente fundamental e faz tão bem, pena que no tempo do eu "pego mas não me apego" está cada vez mais raro encontrar o verdadeiro amor...
Da mesma forma que o chorar, a dor e também um pouco de sofrer faz parte do aprendizado, se perdemos, se erramos, se fracassamos, foi por escolhas que fizemos e que levaram ao que não era desejado, sendo preciso a dor e o sofrimento para que reconheçamos nossos defeitos e então apararemos as arestas daquilo que não é agradável nem a nós nem aos outros, afinal como diz o ditado "se não é pelo amor, será pela dor", tendo em vista que nosso ego não permite a aceitação das nossas falhas, sempre temos razão e os outros não, pelo menos até que se prove o contrário.
É por essa razão que quando eu amo, eu amo mesmo! Me entrego de cabeça, quando me encontro com uma criança eu regrido e volto a infância e quando eu sofro e choro correm rios de lágrimas da minha face porque eu sou humano e se sinto logo existo!

Um comentário:

  1. É eu em geral me atiro de cabeça... E quebro a cara... (risos) Com amores, amizades, simples simpátias que a inicio parecem ser mutuas... Daí, cicatrizado e desconfiado a mais das vezes.

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