30 de nov. de 2012

Guerra sem fim...

Há aproximadamente 65 anos uma guerra foi declarada, Judeus e Muçulmanos se enfrentam na Terra Santa, incontáveis são as mortes nessa guerra cotidiana em que de tempos em tempos há uma trégua negociada pela ONU e Entidades Internacionais ao que é possível entender estar ligado o interesse econômico gerado em torno do turismo religioso, tendo em vista que a região é berço das três maiores religiões do mundo. De um lado Judeus reinvindicam o direito pela Terra Prometida (vide Torá e a Biblia Cristã), do outro Muçulmanos que dizem que o território é deles (desde a invasão pelo Império Otomano). Mas, minha intenção aqui não é discutir sobre de quem é ou não o direito, e, sim refletir um pouco sobre essa guerra sem fim.

Temos então dois pontos de vista antagônicos, revestidos por um pano de fundo étnico-religioso que nos revela uma relação de "mocinho e bandido" que vira e mexe troca-se os personagens se tornando um pouco confusa a compreensão desse enfrentamento que tem às vezes por vilão os Judeus e às vezes os Muçulmanos, em que ambos apresentam suas armas: um na forma de um Estado repressivo e o outro na forma de ações terroristas, e que juntos representam nada mais, nada menos que um autoritarismo hediondo remanescente do nazi-fascismo, em que ambos os povos parecem tentar dizimar um ao outro. Por essa razão, quando vejo as cenas desse combate insano na TV não vejo senão a culpa dos dois lados. Sim! Culpa dos dois lados pois diante desse confronto não morre só quem defende suas bandeiras e ideais, morrem os inocentes que estão em suas casas e não tem qualquer envolvimento com qualquer uma das posições em conflito. Tanto sangue já foi derramado em nome de uma guerra por "direitos que se exigem. 

Até quando vão preferir os campos de batalha para dirimir essas questões? Porque ficar nesse "jogo" em que  se intermedia a paz através das negociações e por trás se financia a guerra e o desenvolvimento da indústria armamentista? Enquanto eu reflito e escrevo aqui, no Oriente Médio jovens morrem, em nome daquilo que tanto Judeus como Muçulmanos dizem que é certo para as faces da mesma moeda. Mas é certo que irmãos se matem? Fica aqui a minha reflexão...

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