Dentro do contexto histórico judaico, a páscoa representa a libertação do povo judeu da escravidão no Egito, com a tradição cristã diante da morte e ressurreição de Cristo, assume a renovação, a nova vida, a Graça do Altíssimo, assim a tradição judaico-cristã imprime nesta comemoração a seguinte reflexão que nos cabe: "Libertação para uma nova vida".
Quantos conceitos, pré-conceitos, julgamentos errôneos, falas pesadas, proferimos contra os nossos próximos que são na realidade nossos irmãos? Quanta violência, raiva, ódio direcionamos a essas pessoas sem razão, e mesmo tendo porque fazê-lo? Quantas injustiças e desigualdades praticamos por achar que estamos certos imersos no orgulho e na falsa justiça e verdade que o ego supõe ser real? E em todas essas circunstâncias ferimos como os Judeus foram feridos nos anos de escravidão e como Cristo foi diante dos principais do Templo de Jerusalém e do seu povo, os nossos próximos e nos esquecemos de forma ignorante o mandamento: Amai-vos uns aos outros! Onde está o amor e que sentimento é esse? É preciso refletir nossas atitudes e medí-las separando tudo o que há de ruim para nos livrarmos da escravidão de nós mesmos e caminharmos para uma nova vida...
Falando em escravidão me remete a alegoria da caverna de Platão em que nosso EU interior está envolto a trevas e que vemos refletir a luz no fundo dela, assim como a sombra das coisas boas, que possamos avaliar com humildade e trilhar o caminho da luz semeando e colhendo o que há de bom, deixando a dor e o sofrer serem esquecidos ao longo do tempo, buscando viver em paz em harmonia consigo mesmo e com o mundo!
Pensemos...
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