17 de fev. de 2012

Riscos...

Um amigo certa vez disse que viver é lamber mel num espinho, tão logo ouvi essa frase cheguei a conclusão de que sua máxima se tratava de uma reflexão que remetia a idéia de que para aproveitar o doce da vida temos de correr riscos. Concordando totalmente com ele, uma vez que o friozinho na barriga, um pouco de adrenalina no sangue faz muito bem, pois a sensação da corda bamba, a possibilidade de cair, mexe com nossos instintos, nos levando a ter um tempo de resposta menor dada a circunstância ou dificuldade que temos de passar.

É bem verdade que tudo isso é alimentado pela curiosidade, o encontro com as sensações e situações inusitadas e desconhecidas afinal algumas dessas possibilidades de experiência são deliciosas, apesar de algumas vezes nos acovardamos e desistimos antes mesmo de tentar e ver no que dá... não é mesmo?

Por outro lado, penso que pode ser uma questão de lógica e de pontos de vista, pois podemos lançar mão de nossa inteligência, e cortar o espinho lambendo o mel pela outra ponta, sendo prudente e tendo o mesmo prazer, escolhendo fazer um outro caminho que levará ao mesmo êxito, porém sem se ferrar todo com a ponta do espinho, trilhando um caminho suave, sem a ansiedade e a agressividade das turbulências que as vezes a vida nos propporciona com a finalidade de promover conexões com outras prováveis alternativas de se entender a mística e o sentido da vida, que nos remete a boa e velha discussão a respeito do crescimento e do auto-conhecimento de cada um de nós.

Particularmente, entendo que a evolução espiritual, bem como a moral depende das experiências, cabe a nós escolhermos as que nos levam por um caminho suave ao invés das turbulências, pois de certa forma até mesmo o melhor dos caminhos encontraremos pedras para nos fazer tropeçar... isso é o que talvez podemos chamar de TAO... ou Ying e Yang todo bem contém um pouco do mal e todo mal contem uma centelha do bem.

Assim, se um risco bater a porta (risos) caia dentro, aproveite, aprenda com o momento, exercite a mente, se tiver de se furar, se fure, mas se souber evitar o furo evite, saber lidar com os extremos é encontrar o equilibrio e a felicidade que tanto buscamos.

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