3 de fev. de 2012

Frio

Sentado a beira da janela olho para o horizonte, as folhas balançam sob a ventania invernal enfeitando a paisagem cinzenta, você não chega e a saudade dói fundo dentro do meu peito...

A imaginação faz divagações, lembranças de fatos que jamais aconteceram, paisagens, fotos, sabores, perfumes, sorrisos e prazeres martelam como prego em madeira e apesar de me perguntar por quê? Eu já sei a resposta: tudo não passou de um doce sonho que insiste iludir meus sentimentos e por mais que devesse sofrer me alegro na esperança que tudo um dia se realize...

O frio corta e queima a minha pele, bebo um gole de conhaque e acendo meu cachimbo para amenizar o tremor do meu corpo, que já nem sei se é do clima ou se é do desejo de ver você entrando pela porta e num acesso de loucura apaixonada me arrebatasse com um beijo, tomando-a nos meus braços ardentemente, esquecendo tudo lá fora gravando esse momento lindo e único na memória pela eternidade.

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