14 de mar. de 2012

Viagens sem fim...

Mas que droga sempre olhei pro céu e acreditei que as nuvens eram de algodão, que a arte imitava a vida e por isso nossa história fosse tema de novela e por isso passasse na televisão.

Crescemos iludidos os contos de fadas não existe, sapo não vira príncipe, então jamais vou encontrar minha princesa (dá vontade de chorar - risos), mas uma coisa me alivia nossa realidade se assemelha ao bang-bang do velho oeste, mas não sabemos quem é o mocinho ou quem é o bandido... Quer saber eu cansei desse papo de bom moço contra o vilão acordei do pesadelo e pulei os muros fugindo da prisão.

Sempre nos dizem tantas coisas e acreditamos em todas elas, dando ouvido e atenção e quando damos as costas, no fundo tudo é farsa e os babacas acham graça e da nossa cara de bobo tiram sarro e a zueira rola solta, mas é melhor deixar pra lá uma hora tudo passa... Até a uva!

Se os caminhos levam a algum lugar espero que um deles me leve pra perto de alguém que me arrebate com um beijo ardente e me faça esquecer tudo o que um dia fiz...

As histórias se repetem só mudam os personagens e os cenários, tudo é tão bonito e atraente que fascina de tão intenso e fascinante, as cores, os sabores, os perfumes e a beleza feminina que inebria e enlouquece com o doce balanço a caminho do mar, do bar, da balada, são tantos lugares que atordoado pelo seu vai e vem já nem sei pra onde devo ir... quem sabe com ela (se ela quiser – risos)

Vejo um rosto no retrato e apesar de familiar, não recordo de nenhum momento, assim invento moda e faço histórias na confusão entre o real e o abstrato, quase uma loucura com lampejos de lucidez. Com um bloquinho e papel na mão, os pensamentos vêm e vão e em meio à multidão, sou apenas mais um que parece não falar a mesma língua e se sente como um estrangeiro perdido em suas reflexões...

Desnorteado, não vendo a diferença entre o certo e o errado, bem e o mau, moral e imoral que são os dois lados da mesma moeda... Mas hoje tudo é relativo e quase igual e mesmo tendo tanto a ser feito não sei o que fazer... O melhor é sonhar, porém em qual tempo? Passado, Presente ou Futuro? No fundo não sei se grito para ser percebido pelo mundo, ou se sussurro para ser ouvido por alguém que seja ela que eu ainda não sei quem é...

Viagens e mais viagens, viagens sem fim acontecem nas sinapses do meu cérebro no encontro dos neurônios onde se fecundam idéias e se parem absurdos como esses que pairam entre o imaginário e o real, numa busca certa por rotas às vezes incertas na tentativa transitória de ser feliz eternamente... Paradoxos e polêmicas, loucas e sãs.

É bom de vez em quando sair do sério e viajar no paralelo, no meio fio que separa o real do surreal, é o frio da barriga que anima a adrenalina que faz a gente pirar e sair por aí estando no mesmo lugar.

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