1 de mar. de 2012

Carpe diem: Aproveitando a vida...

Tu não indagues (é ímpio saber) qual o fim que a mim e a ti os deuses tenham dado, Leuconoé, nem recorras aos números babilônicos. Tão melhor é suportar o que será! Quer Júpiter te haja concedido muitos invernos, quer seja o último o que agora debilita o mar Tirreno nas rochas contrapostas, que sejas sábia, coes os vinhos e, no espaço breve, cortes a longa esperança. Enquanto estamos falando, terá fugido o tempo invejoso; colhe o dia, quanto menos confiada no de amanhã.
Horácio


A rotina do dia a dia nos faz ficar cada vez mais estressados por pensarmos o que será de nosso futuro e não nos preocuparmos tanto com nosso presente, aprendi que assim como os A.A e N.A (Alcoólicos e Narcóticos Anônimos) devemos viver só por hoje e deixar que o futuro se apresente aos poucos no amanhecer de uma nova manhã.

Encontrar espaços em nossas agendas corridas para aproveitar bons momentos e esquecer os problemas, um pouco de prazer imediato, aliviando as tensões, evitando gastar tempo e energia com coisas inúteis, mas ao contrário produzir ativamente coisas boas e úteis, tornando assim nossas vidas ainda mais extraordinárias e sem ter medo do futuro.

Tudo isso acontece porque a sociedade quer definir o que é certo ou errado para todos, incutindo conceitos de que todos têm de ser bem sucedidos, felizes todos os dias, comprar tudo o que vê pela frente dentre outros, por outro lado ignora-se os frutos dessa propaganda enganosa, através da qual as pessoas tem se tornado cada vez mais egoístas e individualistas, em que o TER prevalece sobre o SER, obcecados por esse modelo, onde só existe uma única via, uma só maneira de serem feitas as coisas, mas um único caminho não existem, mas sim infinitos para se trilhar, mas por estarem cegos não podem enxergar as outras alternativas.

Perderam-se os valores e esquecemos que podemos ser felizes com as pequenas coisas, afinal felicidade não é um fim, mas um estado de espírito, em outras palavras, podemos ser felizes sem a obrigação de sê-lo, ou seja, tomando um sorvete, ficar em casa com familiares e amigos, levando os filhos para brincar, indo a praia ou ao cinema.

O que não pode acontecer é deixar o tempo passar e perder as oportunidades de aproveitar a vida.

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