7 de set. de 2011

A liberdade do arbítrio

Sempre acreditei que sim existe o livre arbítrio, uma vez que apesar de inundados em um oceano de influências e também teorias afirmarem que o homem é o fruto do meio (e eu acreditar nisso na mesma proporção), volto afirmar ele existe sim!

A meu ver, ele é a soma dos conhecimentos adquiridos ao longo do tempo que contribuem para a formação da base de um julgamento fiel, nos fazendo utilizar do nosso discernimento, das peneiras de Sócrates, dentre outras formas de se refletir e tomar as devidas atitudes e fazer as escolhas dentro daquilo que julgamos o mais acertado a ser feito.

Penso que temos de nos imergir no oceano dito acima, ousar conhecer o desconhecido, ter atitude e enfrentar os conceitos pré-concebidos da sociedade, aceitando os riscos e não temer o resultado a ser alcançado, pois a vida não segue uma linha lógica onde 1+1=2, pelo contrário é um conjunto de espirais que se ligam e permitem a nossa associação ao outro que nos servirá de espelho (exemplo), assim como veiculo de aprendizagem que nos servirá de bagagem para novas formulações independentes de serem aceitas ou não!

Ações condicionadas também podem acontecer, dependem do nível de amadurecimento da consciência de cada um, hoje vemos que a mídia exerce sobre maneira uma influência brutal sobre as pessoas a exemplo disso vemos ser deturpado o conceito de justiça quando da sentença pronunciada por um juiz para punir por um crime cometido, para o povo manipulado pelo sensacionalismo tal punição é uma forma de ser levada a efeito a aplicação das leis e então ser feito justiça! Outro foco que podemos destacar é o consumismo que alavanca o mercado e que por outro lado leva ao endividamento das pessoas pela suposta necessidade de ter um determinado item só porque o artista da TV diz que é bom, ou que ele tem, ou mesmo que um amigo pode ter primeiro, em outras palavras por mera questão de STATUS, que a meu ver o Status é comprar aquilo que você não quer, com o dinheiro que você não tem a fim de mostrar para gente que você não gosta uma pessoa que você não é!

Por fim a questão é que na atualidade as pessoas não tem exercitado sua capacidade de escolha e de decisão por si próprias, muito menos usando de seu discernimento (livre arbítrio), sendo movidas por escolhas e decisões de terceiros, uma vez que em tempo os meios informacionais tem forte influência sobre a sociedade tendo escolhido previamente os governantes, as roupas da moda e podemos até exagerar um pouco dizendo que se escolhe até o que se come, tendo em vista as propagandas das redes de fast food.

Outro ponto a se salientar é que nosso livre arbítrio ao contrario de ser uma coisa única e estanque, está em constante transformação assim como nossa maneira de pensar e todas as outras coisas em acontecimento cotidiano estão em plena evolução.

Podemos mencionar também a questão dos padrões sociais, sim eles existem e estão aí presentes em nossa sociedade, a exemplo disso temos as tribos urbanas com seus comportamentos típicos e característicos ditados pelos moldes importados das mesmas tribos encontradas nos quatro cantos do mundo as quais sob a luz da Antropologia temos os exemplos das tribos ancestrais africanas e indígenas.

E por falar em comportamento e em tribos e influência podemos nós ensinar e exercitar a capacidade de pensar, de escolher e de decidir baseados em nossas próprias concepções, desenvolvendo outras habilidades que nos são inatas a fim de termos um desenvolvimento pleno, isso é o que chamamos de aperfeiçoamento ou não?

Nenhum comentário:

Postar um comentário