19 de ago. de 2011

Extremos...

"To be or not to be that's the question?" - ser ou não ser eis a questão?, Já dizia o dramaturgo William Shakespeare, hoje em dia milhares de outras expressões como esta existem a exemplo disso temos: ou dá ou desce, ou vai ou racha, ou é oito ou 80, enfim milhares de outras frases que nos mostram a radicalidade e o extremismo que muitas vezes levamos a termo, sem nenhuma análise e sem saber quais os reflexos e quais as proporções uma determinada ação extrema pode tomar, levando-nos a cair nas teses do dualismo, da causa e efeito, assim como em diversas outras e que podemos citar as máximas Herméticas relacionadas ao principio de polaridade e de ritmo, que nos diz a exemplo que o bem e o mal são uma coisa só em si, porém em polos diferentes, tudo depende do grau e da escala que damos a estes dois polos.

Em tempo, hoje, vivemos a era da comunicação, ao invés do mundo se utilizar dos meios de comunicação para promover a paz e a harmonia, pelo contrario vemos uma mídia que aprova o sensacionalismo, apoiando as atitudes extremistas e fazendo desses canais para exaltar o ódio, assim como ignorância e a violência estampada nas capas dos jornais, sendo transmitidos por rádio, tevê, e internet, e o caos a balburdia sendo aplaudida, e o povo batendo palma pra ver louco dançar. Sangue, suor e Panis et circencis sendo distribuídos ao Léo 24 horas por dia os sete dias da semana, por outro lado não posso eu ser extremista, mas sim saber ponderar, mensurar prós e contras, validar informações ir ao encontro da Verdade, saber dosar, promovendo de certa maneira a auto critica, bem como a boa critica, criando a oportunidade da valorização das diferenças e minimizando o abismo entre elas, pois muitos são os segregados por terem autonomia e por pensarem de uma forma diferente que divergem dos padrões impostos, a qual entendo ser uma atitude radical a imposição do poder, em outras palavras o autoritarismo, politico, religioso e da "segurança" que abusam da sua certa influência para manipular e fazer valer a frase "faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço".

Negar o que é fato é impossível, por outro lado cabe a todos os livres pensadores de espirito livre, polemizar e levar, com efeito, essa causa à tona, com a finalidade de promover a evolução das pessoas trazendo o puro conhecimento no lugar de tanta informação, evitando que tantos outros caiam na maquina de moer que é a sociedade contemporânea, se prendendo nos grilhões dos conceitos ditados e se privando as liberdades, colocando o arreio dos julgamentos pré-concebidos, fazendo valer os extremismos existentes aumentando o preconceito de cor, de raça, de credo, de opção sexual, de deficiências, vestindo-se tapadeiras, se cegando para o óbvio, para o simples, gerando as instabilidades que vemos hoje em dia entre a humanidade: irmão matando irmão, pedofilias, ódio racial, que ao invés de ter a percepção humana, os vejo como animais de roupas, investidos de toda irracionalidade, armados, prontos pra tudo, matar e morrer, vencer e perder numa guerra que disseram ser deles, mas que na realidade nem devia existir.

Assim devemos prezar pela justa medida, ou como diz o ditado nem tanto ao céu nem tanto a terra, pois como dito acima tudo pode ser regulável, ir se ajustando, ampliando laços com amigos, reduzindo outros, conquistando novidades, entrando em outros meios, pois ao usar de radicalismos forçamos o negativo, e se pensarmos, pra que forçar? Somos todos inteligentes, o suficiente para criar o clima agradável, fazendo o bem a todos, e dando uma outra razão, um outro sentido para a máxima maquiavélica aqui parafraseada que diz que os extremos justificam os meios, devemos assim rever nossos conceitos e buscar pela paz e felicidade ao invés dos ódios e infelicidades, pois como diz Exupéry “Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”.

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