6 de jun. de 2011

A vida, a musica e a filosofia

Quero iniciar este texto pedindo desculpas aos eruditos da musica e da filosofia, passei a traçar esse paralelo após ouvir uma sessão de Jazz e um pouco de musica clássica, passei a refletir sobre os tempos e movimentos da vida e iniciei a audição de “As quatro estações de Vivaldi” e cheguei a uma conclusão pós uma viagem na qual me transportei para dois cenários bem diversos , o primeiro uma sala de parto anexo a um necrotério (pode parecer mórbido e um tanto quanto louco , mas esperem vocês entenderão tudo), e o segundo um laboratório e uma construção (meio confuso e desconexo mas tudo fará sentido com o decorrer desta explanação).A musica como já é comprovado pela luz da ciência é capaz de alterar o comportamento humano, chegando até a levar a estados alterados da mente (pode parecer mais absurdo ainda mas é verdade), afinal o homem apesar de seu livre arbitrio é um ser influenciavel e a musica é um dos agentes influenciadores, haja visto os jingles comerciais, assim como o modo de se vestir e o comportamento de pessoas adeptas a um estilo musical, nos levando ela as mais diversas situações emocionais da calmaria a excitação, dentre outras.

O inicio de uma musica ao meu ver me remete ao parto, ao momento de nascer como o choro da criança ao sair da barriga da mãe, filosoficamente falando ela nos provoca reações internas que faz surgir uma nova idéia, um novo comportamento, a maiêutica socrática em sua essência, seu desenvolver como a dialética com sua mistura de acordes pausas e o ritmo que simboliza a evolução do homem , e , por fim o desfecho da musica que representa a morte , o fim da existência no plano material.

Assim, a musica e a filosofia nos faz perceber imagens, sons, sabores e perfumes dos tempos e movimentos da vida, que apesar de seus percalços, dificuldades, vitórias e derrotas, fazendo da vida uma ópera cotidiana que nos inspira a viver e a buscar o aperfeiçoamento continuo, a sabedoria nas atitudes, a força para desenvolvê-las e levar os planos a cabo e a beleza de conciliar a força e a sabedoria , e, transformarmos tudo em coisa nova, me remetendo a segunda viagem na qual vejo um pedreiro demolindo uma casa para no lugar fazer uma casa nova erguendo-a de acordo com seu ideal, nivelando-a, esquadrinhando-a , aprumando e escolhendo os materiais para erigir o seu templo sagrado onde viverá a egrégora de seu lar dentro do amor familiar, por outro lado me remete ao químico, que ao fazer uma fórmula ele junta elementos distintos para transformar num outro elemento diverso daquele que constituiu.

Podemos ver aí que somos musica, construção, química e filosofia e que a cada dia nos tornamos diferentes pois temos a influência de algo maior que nos rege e nos recria nos moldando e nos polindo afim de que com a sua ajuda nos tornemos justos e perfeitos a cada momento de nossas vidas.

Aos meus irmãos Sérgio do Prado e Vicente Rondon pela amizade e pelos momentos de luz e sabedoria que me proporcionam a esponja de conhecimento que sou meu muito obrigado, sou grato pelo G.’.A.’.D.’.U.’. ter me proporcionado em suas retas traçadas chegar a conhecer os irmãos que sempre quis ter e fui encontrá-los na nossa grande mãe que nos acolheu a Maçonaria!

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