25 de abr. de 2011

Pensando sobre a vida

Há algum tempo venho pensando sobre a vida, sobre como viver a vida e passei a observar certas coisas que desde a infância a gente sabe, mas não dá o minimo valor pra isso, que é o ciclo da vida que aprendemos nos bancos da escola, que tanto os animais, quanto o homem e as plantas nascem, crescem reproduzem e morrem, mas acredito que essa visão seja muito simplória e superficial dada a complexidade da vida e assim passei a observar as plantas e alguns insetos e comecei a tecer uma certa analogia entre o homem, as plantas e a formiga (parece papo de louco... eu sei mas ao longo do texto... e após a leitura deste reflita e chegarás a respostas impressionantes) dentre os quais julgo ter uma certa semelhança e que será explanada no correr deste texto.

Como disse, decidi filosofar (desculpem os filósofos de minha pretensão) a cerca do homem, das plantas e das formigas, é certo que é paradoxal, uma vez que em quase nada tais objetos analisados tem de comum ou semelhante, mas se observarmos um pouco a fundo encontraremos ligações fortes. As plantas são semeadas na terra, o homem é fecundado no útero, simbolicamente e naturalmente a terra é o útero da planta e a planta germina, o homem é gerado, o homem nasce, a planta se desenvolve, o homem cresce, a planta floresce, o homem se reproduz, a planta dá frutos, o homem envelhece, a planta murcha e por fim ambos morrem, as plantas tem suas raízes que a fixam e a mantem viva, as raízes do homem são sua família, os amigos e as demais relações que ele estabelece. O diferencial entre o homem e as plantas é o que nos assemelha das formigas, estas que dependem das plantas para a sua sobrevivência, assim como o homem depende delas para sua alimentação, outro ponto de ligação entre o homem e a formiga é a atividade social por ela exercida através de seu trabalho e pela convivência em coletividade.

Por outro lado, o homem se destaca e se diferencia não só dessas espécies mas como também de todas as outras tantas existentes na face da terra, por uma característica nata do homem que é o pensar, pensar que nos orienta em nossas escolhas, em nossa progressão durante a nossa existência, e, que infelizmente não tem usado esse pensar para o trabalho em prol do próximo, mas sim egoísta que é trabalhando pelo próprio interesse, esquecendo-se dos valores humanísticos sendo o lobo do homem, usando-se da lei de Gérson e tentando obter vantagem em tudo , se cercando em pequenos grupos e gerando assim as desigualdades e as injustiças, assim como a violência.

Assim, acredito que a vida poderia ser diferente e o homem poderia buscar a inspiração inicial da geração da vida que é viver de acordo com a natureza, germinando a paz, florescendo o amor e trabalhando como as formigas para que não haja em nossa sociedade tanta perfídia, tanta mentira, tanta exploração, tanta desigualdade, injustiça e violência, para que possamos viver em harmonia, assim como o bem comum, sei que é utópico, fora de contexto, mas se fizermos a nossa parte tudo é possível, pois como dizia o poeta uma andorinha solitária não faz verão.

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